0
Juventude: é hora de fazer a diferença na política
Posted by Will Scaliante
on
10:33
in
Política
Ouço de cá ou de lá que a juventude, futuro do Brasil, anda cada vez mais despolitizada. Ora meus caros, primeiro devemos quebrar o estereótipo de que juventude é o futuro, invertendo a lógica podemos dizer que a juventude é o presente. Por quantas vezes nosso segmento foi protagonista nas principais lutas do país? Na ditadura, na gratuidade do ensino universitário publico, nas diretas, no fora Collor e recentemente no Movimento Caça Fantasma contra os escândalos que envolveram a Assembléia Legislativa do Paraná.
Agora vamos nos prolongar um pouco mais, será que nossos jovens são realmente despolitizados? Se olharmos ao nosso redor certamente encontraremos inúmeros jovens organizados em algum tipo de grupo seja este religioso, cultural, esportivo ou até mesmo em ONG. Mais que isso, a juventude segundo pesquisas tem hábito de acompanhar noticiários e o horário político. Nossos nobres jovens não deixaram de ser sonhadores e detentores daquela imensa vontade de melhorar o mundo.
Não podemos tomar como índice de medida definidor de politização a quantidade de jovens organizados partidariamente. Até porque, teoricamente isso exige uma disciplina, instinto de liderança e tempo (coisa que na atualidade boa parte dos jovens não tem por terem de trabalhar e estudar).
A cada eleição que se passa, bate-se recorde de jovens de 16 anos tirando o titulo de eleitor, mostrando seu interesse de definir os rumos de seu país. Mas também não podemos omitir que existe um sentimento de decepção política dentre a população. A corrupção é a principal causadora deste incomodo. Agora pense, normalmente quem são os primeiros a irem as ruas protestar contra esses escândalos? Novamente a resposta está na juventude. Agora não podemos ficar alheios e pensar que tudo está resolvido e que a juventude caminha com entusiasmo na estrada da política.
É fato que a mídia não se cansa de semear a idéia de que política é para os políticos. Aí está nosso enfrentamento, mostrar aos jovens que sua participação dentro dos partidos e nas candidaturas é de súmula importância.
Veja só, se os jovens representam quase um terço da população brasileira à desarticulação eleitoral da juventude fica clara quando constatamos que apenas 2% dos deputados federais são jovens. Sem contar o absurdo de no senado só poder exercer mandado quem tem mais de 35 anos. Se somos protagonistas, se produzimos conhecimento nas universidades, fazemos o Brasil funcionar com nossa força de trabalho, porque nós jovens somos incapazes de um senador? Por puro preconceito. Essa fábula de que experiência é fundamental está mais do que comprovada que por vezes de nada serve na política. Não podemos esquecer que os grandes lobos da corrupção brasileira não são os jovens.
Na verdade o que vemos é a exclusão política do jovem. Essa dificuldade é percebida até dentro dos partidos que relutam em inserir em seus mandatos representantes da juventude. Se somos o futuro e o presente, um terço da população e grandes produtores de conhecimento, qual motivo falta para que deputados e vereadores valorizem suas participações em mandatos.
Agora vamos nos prolongar um pouco mais, será que nossos jovens são realmente despolitizados? Se olharmos ao nosso redor certamente encontraremos inúmeros jovens organizados em algum tipo de grupo seja este religioso, cultural, esportivo ou até mesmo em ONG. Mais que isso, a juventude segundo pesquisas tem hábito de acompanhar noticiários e o horário político. Nossos nobres jovens não deixaram de ser sonhadores e detentores daquela imensa vontade de melhorar o mundo.
Não podemos tomar como índice de medida definidor de politização a quantidade de jovens organizados partidariamente. Até porque, teoricamente isso exige uma disciplina, instinto de liderança e tempo (coisa que na atualidade boa parte dos jovens não tem por terem de trabalhar e estudar).
A cada eleição que se passa, bate-se recorde de jovens de 16 anos tirando o titulo de eleitor, mostrando seu interesse de definir os rumos de seu país. Mas também não podemos omitir que existe um sentimento de decepção política dentre a população. A corrupção é a principal causadora deste incomodo. Agora pense, normalmente quem são os primeiros a irem as ruas protestar contra esses escândalos? Novamente a resposta está na juventude. Agora não podemos ficar alheios e pensar que tudo está resolvido e que a juventude caminha com entusiasmo na estrada da política.
É fato que a mídia não se cansa de semear a idéia de que política é para os políticos. Aí está nosso enfrentamento, mostrar aos jovens que sua participação dentro dos partidos e nas candidaturas é de súmula importância.
Veja só, se os jovens representam quase um terço da população brasileira à desarticulação eleitoral da juventude fica clara quando constatamos que apenas 2% dos deputados federais são jovens. Sem contar o absurdo de no senado só poder exercer mandado quem tem mais de 35 anos. Se somos protagonistas, se produzimos conhecimento nas universidades, fazemos o Brasil funcionar com nossa força de trabalho, porque nós jovens somos incapazes de um senador? Por puro preconceito. Essa fábula de que experiência é fundamental está mais do que comprovada que por vezes de nada serve na política. Não podemos esquecer que os grandes lobos da corrupção brasileira não são os jovens.
Na verdade o que vemos é a exclusão política do jovem. Essa dificuldade é percebida até dentro dos partidos que relutam em inserir em seus mandatos representantes da juventude. Se somos o futuro e o presente, um terço da população e grandes produtores de conhecimento, qual motivo falta para que deputados e vereadores valorizem suas participações em mandatos.
Nesse importante debate da reforma política com o sistema de lista fechada, onde ficaria as candidaturas jovens, na ponta de cima ou de baixo da lista? Por isso devemos defender a proposta do deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), que é presidente da Frente Parlamentar da Juventude da Câmara. De acordo com o projeto obrigatoriamente os partidos devem reservar 10% de suas vagas para cargo eletivo aos candidatos com idade de 18 a 29 anos.
Nós jovens devemos imprimir uma nova lógica na política nacional, se inserir de cabeça no debate da reforma política e novamente protagonizar essa conquista. Afinal “camarão que dorme a onda leva” e no mar agitado da política não podemos ser apenas um camarão, devemos chegar como a força de uma onda que afunda aqueles encalhados navios dos piratas da política brasileira.
Nós jovens devemos imprimir uma nova lógica na política nacional, se inserir de cabeça no debate da reforma política e novamente protagonizar essa conquista. Afinal “camarão que dorme a onda leva” e no mar agitado da política não podemos ser apenas um camarão, devemos chegar como a força de uma onda que afunda aqueles encalhados navios dos piratas da política brasileira.